quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SAÚDE, BELEZA E FITNESS

Olá meninas! Vocês podem estar se perguntando o por quê de uma matéria como esta estar associada a JCA - uma organização para jovens. O fato é que a realidade social, econômica, cultural, sexual entre outras, têm mudado ao longo dos anos, e, feita uma pesquisa, nossa geração jovem está sofrendo mais que qualquer outra com problemas como: obesidade, pressão arterial (alta, baixa, oscilante), e acreditem: infarto.
Portanto, vamos à matéria (com os devidos créditos):


VOCÊ TEM CUIDADO DO SEU CORAÇÃO?
Aumenta o número de mulheres que têm problemas cardiovasculares
Mônica Vitória • 28/09/2008
http://msn.bolsademulher.com/corpo/materia/

Dia 28 de setembro é o Dia Mundial do Coração. Este órgão tão importante, que é comumente associado às nossas emoções, por vezes não recebe o devido valor quando o assunto é saúde. Não raro, a falta de cuidados e o excesso de hábitos nocivos levam à morte. Todos devem estar atentos aos sinais de possíveis problemas, principalmente as mulheres. Embora os homens ainda tenham maiores chances de sofrer infartos, elas vêm apresentando um aumento expressivo de casos de doenças cardiovasculares, que já matam mais de 300 brasileiras por dia. Dados da Federação Global do Coração indicam que esse número chega a oito milhões por ano no mundo todo.

Além das mudanças nos hábitos, a mulher ainda conta com subavaliação e subtratamento

Segundo o cardiologista João Mansur Filho, chefe da unidade coronariana do Hospital Samaritano do Rio, os problemas cardiovasculares continuam sendo a principal causa de mortalidade em mulheres acima de 50 anos. "Sabe-se que antes da menopausa a doença coronariana no sexo feminino manifesta-se dez anos mais tarde em relação aos homens; porém, com o avançar da idade, após a menopausa as faixas etárias praticamente se equivalem", afirma o médico. Esse tipo de doença já é oito vezes mais fatal que o câncer de mama. Além disso, a gravidade dos casos parece ser maior nas mulheres. Enquanto cerca de 40% dos homens que sofrem um infarto morre subitamente, entre elas a porcentagem é de 50%.

Entre as doenças cardíacas com maior incidência nas mulheres estão a doença arterial coronariana, o acidente vascular cerebral, as arritmias e a hipertensão arterial. A "síndrome do coração partido", embora seja rara, ocorre seis vezes mais no sexo feminino, especialmente em mulheres de meia-idade - "trata-se de um infarto agudo do miocárdio com coronárias normais", define Mansur, que afirma que as diferenças da apresentação da doença coronariana muitas vezes atrapalha o diagnóstico. "Nos homens, a primeira manifestação é o infarto; nas mulheres, normalmente é a dor no peito (quando há). Elas também sentem mais dor no peito em momentos de estresse e atividades diárias que eles, que sentem mais após exercícios físicos. Por tudo isso, e por causa do mito de que a doença é mais comum em homens, há maior incidência de erros no diagnóstico de infarto nas mulheres", esclarece.

As mudanças no estilo de vida são o principal motivo para o alto número de distúrbios cardiovasculares na mulher. O especialista em arritmia cardíaca Eduardo Saad, médico do Instituto Nacional de Cardiologia, alerta para hábitos prejudiciais e comportamentos mais propícios ao estresse - e, conseqüentemente, à hipertensão - como a jornada de trabalho intensa e dupla, a alta competitividade, os problemas emocionais, a alimentação inadequada, a falta de atividades físicas e o fumo. "Além das mudanças nos hábitos, a mulher ainda conta com subavaliação e subtratamento", observa o cardiologista, que é também membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.

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